Caros amigos
Mais um ano que está se encerrando...
Foi feita a confraternização com o pessoal do serviço nessa terça-feira
Na pizzaria. Foi bem divertido
E a noite não terminou por aí
Fomos com os amigos do serviço jogar sinuca
Confesso que não jogo bem
Fui mais pra dar risada e tomar uma gelada com a galera
O importante é se misturar
E fazer um social
Já basta no dia a dia que fico no meu mundo particular
Querendo me esconder da dor em vez de encarar de frente
Os amigos são alicerce da alma
E o que me tira dos meus dias sombrios me levando ao sol
Já fui mais otimista
Mas nessa gangorra de emoções ultimamente
Eu to mais nos tons de cinza preto e branco
Em busca do meu arco íris
Quem sabe o espírito natalino revigore minhas energias
E eu possa ver o mundo em cores como antes e acreditar no amor como eu acreditava
Desejo a todos um feliz natal e que todos os seus sonhos possam se tornar realidade!!!!
Dália Negra
11:46h
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
chegou a sua vez
A vida foi feita pra ser celebrada
No tempo em que vivemos
Uns tentando Matar os outros a sangue frio
Onde esse País vai parar?
Pra mim e tudo um jogo de poder
Uma estratégia política pra ver quem coloca no Senado em Brasília
Vamos ver até onde vai essa salada política
Façam suas apostas
Bolsonaro?
Amoedo?
Ciro?
Geraldo Alkimin?
Marina?
Haddad do pt?
Joguem os dados na mesa e cruzem os dedos
Pois política é igual sinuca
Tem que acertar os buracos
As propostas são muitas no papel. Eu quero ver e colocar em prática
O eleitor tem que conhecer o histórico do seu candidato
Isso favorece na hora de votar
Pois bem sem falar em acompanhar os debates
Ver como seu candidato se posiciona perante a pressão do público ou do entrevistador
Enfimmm
Se você é de direita ou esquerda
Análise tudo
Seja crítico e questione seu candidato
Para os indecisos não desperdice seu voto no nulo
Tenha opinião sobre seu país
Pesquise um candidato que se enquadre com você que vai de acordo com seus ideais
Mas não jogue seu voto fora
Isso é tudo pessoal
No tempo em que vivemos
Uns tentando Matar os outros a sangue frio
Onde esse País vai parar?
Pra mim e tudo um jogo de poder
Uma estratégia política pra ver quem coloca no Senado em Brasília
Vamos ver até onde vai essa salada política
Façam suas apostas
Bolsonaro?
Amoedo?
Ciro?
Geraldo Alkimin?
Marina?
Haddad do pt?
Joguem os dados na mesa e cruzem os dedos
Pois política é igual sinuca
Tem que acertar os buracos
As propostas são muitas no papel. Eu quero ver e colocar em prática
O eleitor tem que conhecer o histórico do seu candidato
Isso favorece na hora de votar
Pois bem sem falar em acompanhar os debates
Ver como seu candidato se posiciona perante a pressão do público ou do entrevistador
Enfimmm
Se você é de direita ou esquerda
Análise tudo
Seja crítico e questione seu candidato
Para os indecisos não desperdice seu voto no nulo
Tenha opinião sobre seu país
Pesquise um candidato que se enquadre com você que vai de acordo com seus ideais
Mas não jogue seu voto fora
Isso é tudo pessoal
terça-feira, 4 de setembro de 2018
ENTREVISTA COM CLARICE LISPECTOR
NESSA ENTREVISTA ELA MENCIONA QUE QUANDO ACABA UM TRABALHO E COMO SE SENTISSE MORTA
O LIVRO A PAIXÃO SEGUNDO G.H UM PROFESSOR NÃO COMPREENDEU O LIVRO, JÁ UMA MENINA DE 17 ANOS ERA SEU LIVRO DE CABCEIRA
OU SEJA CLARICE LISPETOR TOCA OU NÃO TOCA NÃO TEM MEIO TERMO.
QUANDO CLARICE DIZ ESCREVER PELA LIBERDADE DE ESCREVER, O QUE FICA CLARO É QUE ELA NÃO LIGA MUITO PARA FAMA E SIM PELA ARTE E PELO PRAZER DA ESCRITA.
NA ENTREVISTA O CANSADO QUE ELA MENCIONA EU NÃO SEI SE É DEVIDO A DOENÇA OU SE ELA JÁ ESTA DESMOTIVADA NA RETA FINAL DE SUA VIDA
NA ENTREVISTA ELA ME PARECEU ESPONTANEA, MAS MELANCÓLICA EM SEU OLHAR, ORAS PERDIDO NO HORIZONTE ENQUANTO RESPONDIA A ENTREVISTA.
CLARICE LISPECTOR
Clarice Lispector
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Clarice Lispector | |
---|---|
Pseudônimo(s) | Helen Palmer, Teresa Quadros |
Nascimento | 10 de dezembro de 1920 Chechelnik, Oblast de Vinnitsa República Popular da Ucrânia |
Morte | 9 de dezembro de 1977 (56 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileira |
Progenitores | Mãe: Mania "Marieta" Lispector Pai: Pinkhas "Pedro" Lispector |
Cônjuge | Maury Gurgel Valente (1943-1959) |
Filho(s) | 2 |
Ocupação | Romancista, escritora, contista, colunista, cronista e jornalista |
Influências |
Lista[Expandir]
|
Prémios |
|
Magnum opus | |
Escola/tradição | Modernismo |
Religião | Judaísmo |
Assinatura | |
Clarice Lispector (Chechelnyk, 10 de dezembro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977) foi uma escritora e jornalista nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira — que declarava, quanto a sua brasilidade, ser pernambucana —, autora de romances, contos e ensaios, sendo considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, reputando-se como uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano.
Nasceu em uma família judaica da Rússia que perdeu suas rendas com a Guerra Civil Russa e se viu obrigada a emigrar em decorrência da perseguição a judeus, à época, a qual resultou em diversos extermínios em massa. Clarice chegou ao Brasil, ainda pequena, em 1922, com seus pais e duas irmãs.[nota 1] A escritora dizia não ter nenhuma ligação com a Ucrânia - "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo" - e que sua verdadeira pátria era o Brasil. Inicialmente, a família passou um breve período em Maceió, até se mudar para o Recife, onde Clarice cresceu e onde, aos oito anos, perdeu a mãe. Aos quatorze anos de idade transferiu-se com o pai e as irmãs para o Rio de Janeiro, local em que a família se estabilizou e onde o seu pai viria a falecer, em 1940.[1]
Estudou direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro, conhecida como Universidade do Brasil, apesar de, na época, ter demonstrado mais interesse pelo meio literário, no qual ingressou precocemente como tradutora, logo se consagrando como escritora, jornalista, contista e ensaísta, tornando-se uma das figuras mais influentes da literatura brasileira e do modernismo e sendo considerada uma das principais influências da nova geração de escritores brasileiros. É incluída pela crítica especializada entre os principais autores brasileiros do século XX.
Suas principais obras marcam cada período de sua carreira. Perto do Coração Selvagem foi seu livro de estreia; Laços de Família, A Paixão segundo G.H., A Hora da Estrela e Um Sopro de Vida são seus últimos livros publicados. Faleceu em 1977, um dia antes de completar 57 anos, em decorrência de um câncer de ovário. Deixou dois filhos e uma vasta obra literária composta de romances, novelas, contos, crônicas, literatura infantil e entrevistas.
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Vô ANTONIO /SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
Comunico com pesar o falecimento de meu Avô o Sr. Antônio Vitorino de Castro ocorrido está noite do dia 07/08/2018 no hospital regional de São José, o velório será na capela mortuária de São Pedro de Alcântara
Sepultamento foi as 16:00 no dia 08/08 em São Pedro de Alcântaraqaueria
Para família e os mais próximos do meu avô sabem que foi uma luta combater o câncer, O vô foi fazendo as quimioterapia por 3 ANOS e a vó manteve firme ao seu lado, levando ele para consulta, muitas vezes não queria incomodar os filhos chamava taxi para leva-los até as consultas médicas.
a vó foi uma guerreira. E o Vô Sempre com seu otimismo e alegria de viver, contava suas histórias
do tempo que era marceneiro em Blumenau, sabia os nomes das ruas tudinho, amava geografia.
Mesmo com câncer ele não se entregava, ele gostava de viver e ia dlibando a morte como podia, com seu entusiasmo, com sua esperança, com sua alegria, ate que sua hora chegou.
sempre vou me lembrar do Vô Antônio com carinho
e de todos os ensinamentos dele.
sábado, 21 de julho de 2018
AVENTURA NA CIDADE
ONTEM FOI ANIVERSARIO DA CIDADE
RESOLVI DAR UMA VOLTA COM UM AMIGO MEU DE LONGA DATA
CAMINHAMOS PELA CIDADE
VIMOS O QUE ESTAVA EM CARTAZ NO TEATRO MUNICIPAL
E ALI PERTO TEM UMA CAFETERIA ACONCHEGANTE
TOMAMOS UM BELO CAFÉ E CONVERSAMOS SOBRE A VIDA
COISAS DE AMIGOS QUE TROCAM FIGURINHAS DO TIPO COMO VOCÊ ESTA, PLANOS PARA O FUTURO ESSAS COISAS....
ELE QUERIA IR NA LOJA TÚNEO DO ROCK
E LÁ FOMOS NÓS VER UMAS CAMISAS QUE ELE ESTAVA PESQUISANDO O PREÇO
DEEP PURPLE E A BANDA DELE, ASSIM QUANDO CHEGAR O NIVER DELE EU JÁ SEI O QUE DAR POIS EU JÁ VI COM ELE.
ELE TAMBÉM GOSTA DE CIGARROS DE PALHERO, É BEM MAIS FORTE POIS É MAIS CONCENTRADO.
ENFIM QUANDO CHEGAMOS NUMA RODA DE FUKEIRO NO COMEÇO O SOM ESTAVA TOLERAVEL MAS DEPOIS EU QUERIA UM ROCK RAPIDAMENTE, MAS NÃO PODIA FALAR NADA POIS ESTAVA EM MINORIA.
MAS DEIXA EU CONTAR MINHA ARTE... TINHA 3 CARAS SOLTEIROS DESEMPEDIDOS PARA PAQUERAR, PUXEI ASSUNTO COM UM SOBRE A ESTRUTURA DE BALNEAREO CAMBORIÚ E QUE NÃO TEM MAIS ONDE CONSTRUIR PRÉDIOS ESSE ERA O TEMA DA CONVERSA DERREPENTE O MEU AMIGO DA A LOUCA ME DA UM BEIJO NO ROSTO ME PUXA E FALA ELA É MINHA. OS CARAS SE OLHAM E NENHUM SE ATREVEU MAIS A CONVERSAR COMIGO. EU QUERIA ESGANAR MEU AMIGO.
SE ELE JOGA NO OUTRO TIME PRA QUE FAZER TEATRO? A GALERA ACHOU QUE EU E ELE ERA UM CASAL. QUE BELEZA. ME FERREI BONITO.
MAS NEM TUDO ESTAVA PERDIDO QUANDO MEU AMIGO RESOLVEU DAR UM ABRAÇO NUM MENDIGO E FICARAM OS DOIS UM BOM TEMPO ABRAÇADOS E QUE ELES ENTENDERAM QUE O MEU AMIGO GOSTAVA DE HOMENS MAS ENFIM
TEVE UM DOS TRES SOLTEIROS QUE SE MANIFESTOU E PEGOU MEU NUMERO.
MAS SEI LÁ, NÃO BOTO MUITA FÉ, ACHEI ELE NOVO E DUVIDO QUE ELE VAI ME LIGAR.
DEPOIS DA CENA CHOCANTE EU E MEU AMIGO FOMOS PRA CASA
FAZER UMA JOGATINA DE CARTAS PRA ESFRIAR A CABEÇA, A MANA TAMBEM TAVA EM CASA ENTÃO DAVA PRA JOGAR DE TRES. E ASSIM PASSAMOS A NOITE, CARTAS, CHOCOLATE, COCA E CIGARROS.
UMA PERGUNTA DE FREUD:
SE ELE É MEU AMIGO HA TANTOS ANOS PORQUE CIUMES DE MIM?
PRA MIM FOI TEATRO OU O JEITO PROTETOR DELE DE QUE EU NÃO ME ENVOLVESSE COM NINGUÉM. AI É DIFICIL DECIFRAR O QUE SE PASSA NA CABEÇA DE UMA PESSOA. AINDA MAIS SE SEU AMIGO FOR DE ESCORPIÃO. AI QUE MORA O PERIGO.
MAS ELE DISSE QUE CORTA PRO OUTRO LADO.BAH ME DEIXA CONFUSA.
EU OLHO PRA ELE EU NÃO NEGO EU TENHO UM CARINHO POR ELE, MAS UM CARINHO DE AMIGO ENTENDE, ENFIM GOSTO DA COMPANHIA DELE
POR HOJE É SÓ PESSOAL
BY DÁLIA NEGRA E FENIX
RESOLVI DAR UMA VOLTA COM UM AMIGO MEU DE LONGA DATA
CAMINHAMOS PELA CIDADE
VIMOS O QUE ESTAVA EM CARTAZ NO TEATRO MUNICIPAL
E ALI PERTO TEM UMA CAFETERIA ACONCHEGANTE
TOMAMOS UM BELO CAFÉ E CONVERSAMOS SOBRE A VIDA
COISAS DE AMIGOS QUE TROCAM FIGURINHAS DO TIPO COMO VOCÊ ESTA, PLANOS PARA O FUTURO ESSAS COISAS....
ELE QUERIA IR NA LOJA TÚNEO DO ROCK
E LÁ FOMOS NÓS VER UMAS CAMISAS QUE ELE ESTAVA PESQUISANDO O PREÇO
DEEP PURPLE E A BANDA DELE, ASSIM QUANDO CHEGAR O NIVER DELE EU JÁ SEI O QUE DAR POIS EU JÁ VI COM ELE.
ELE TAMBÉM GOSTA DE CIGARROS DE PALHERO, É BEM MAIS FORTE POIS É MAIS CONCENTRADO.
ENFIM QUANDO CHEGAMOS NUMA RODA DE FUKEIRO NO COMEÇO O SOM ESTAVA TOLERAVEL MAS DEPOIS EU QUERIA UM ROCK RAPIDAMENTE, MAS NÃO PODIA FALAR NADA POIS ESTAVA EM MINORIA.
MAS DEIXA EU CONTAR MINHA ARTE... TINHA 3 CARAS SOLTEIROS DESEMPEDIDOS PARA PAQUERAR, PUXEI ASSUNTO COM UM SOBRE A ESTRUTURA DE BALNEAREO CAMBORIÚ E QUE NÃO TEM MAIS ONDE CONSTRUIR PRÉDIOS ESSE ERA O TEMA DA CONVERSA DERREPENTE O MEU AMIGO DA A LOUCA ME DA UM BEIJO NO ROSTO ME PUXA E FALA ELA É MINHA. OS CARAS SE OLHAM E NENHUM SE ATREVEU MAIS A CONVERSAR COMIGO. EU QUERIA ESGANAR MEU AMIGO.
SE ELE JOGA NO OUTRO TIME PRA QUE FAZER TEATRO? A GALERA ACHOU QUE EU E ELE ERA UM CASAL. QUE BELEZA. ME FERREI BONITO.
MAS NEM TUDO ESTAVA PERDIDO QUANDO MEU AMIGO RESOLVEU DAR UM ABRAÇO NUM MENDIGO E FICARAM OS DOIS UM BOM TEMPO ABRAÇADOS E QUE ELES ENTENDERAM QUE O MEU AMIGO GOSTAVA DE HOMENS MAS ENFIM
TEVE UM DOS TRES SOLTEIROS QUE SE MANIFESTOU E PEGOU MEU NUMERO.
MAS SEI LÁ, NÃO BOTO MUITA FÉ, ACHEI ELE NOVO E DUVIDO QUE ELE VAI ME LIGAR.
DEPOIS DA CENA CHOCANTE EU E MEU AMIGO FOMOS PRA CASA
FAZER UMA JOGATINA DE CARTAS PRA ESFRIAR A CABEÇA, A MANA TAMBEM TAVA EM CASA ENTÃO DAVA PRA JOGAR DE TRES. E ASSIM PASSAMOS A NOITE, CARTAS, CHOCOLATE, COCA E CIGARROS.
UMA PERGUNTA DE FREUD:
SE ELE É MEU AMIGO HA TANTOS ANOS PORQUE CIUMES DE MIM?
PRA MIM FOI TEATRO OU O JEITO PROTETOR DELE DE QUE EU NÃO ME ENVOLVESSE COM NINGUÉM. AI É DIFICIL DECIFRAR O QUE SE PASSA NA CABEÇA DE UMA PESSOA. AINDA MAIS SE SEU AMIGO FOR DE ESCORPIÃO. AI QUE MORA O PERIGO.
MAS ELE DISSE QUE CORTA PRO OUTRO LADO.BAH ME DEIXA CONFUSA.
EU OLHO PRA ELE EU NÃO NEGO EU TENHO UM CARINHO POR ELE, MAS UM CARINHO DE AMIGO ENTENDE, ENFIM GOSTO DA COMPANHIA DELE
POR HOJE É SÓ PESSOAL
BY DÁLIA NEGRA E FENIX
segunda-feira, 16 de julho de 2018
VOU CANTAR TEU AMOR- PADRE FABIO DE MELO
Vou Cantar Teu Amor
Compositor: Padre Fábio De Melo,scj
Vou cantar teu amor – by Thiago Neves/SJC
Vou cantar Teu amor, ser no mundo um farol. Eis-me aqui,
Senhor, vem abrir as janelas do meu coração
E então, falarei imitando tua voz.
Creio em Ti, Senhor, nas pegadas deixadas por Ti vou andar
Vou falar do Teu coração, com ternura nas mãos e na voz,
Proclamar que a vida
É bem mais do que aquilo que o mundo ensina e cantar...
REFRÃO
Cantar o canto ensinado por Deus. Com poesia ensinar nossa fé,
Plantar o chão, cultivar o amor, como poetas que querem sonhar,
Pra realizar o que o mestre ensinou. Viemos cear, restaurar o coração
Fonte de vida no altar a brotar, a nos alimentar
Celebrar meu viver pra no mundo ser mais. Faz de mim, Senhor,
Aprendiz da verdade, justiça e da paz
Comungar Teu viver neste Vinho, neste Pão
Quero ser Senhor, novo homem nascido do Teu coração.
quinta-feira, 12 de julho de 2018
MEU VERDADEIRO EU
MEU VERDADEIRO EU
SOU UMA MULHER SIMPLES
CHEIA DE SONHOS E ANSEIOS
SOLTEIRA
NÃO ME CASEI COM NINGUÉM AINDA
TIVE ALGUNS NAMORADOS NO PERCURSO DA VIDA
MAS NO ATUAL MOMENTO ESTOU SÓ
COM MINHA PRÓPRIA COMPANHIA ASSIM POR DIZER
HOMENS????
NO MOMENTO NÃO FAZ FALTA
MAS NAQUELAS HORAS SOLITARIAS QUANDO BATE AQUELAS MÚSICAS DE SOFRENCIA.... KKKKK
É LÓGICO QUE NINGUÉM É DE FERRO E SENTE A SAUDADE DE UM HOMEM POR PERTO DE UM PERFUME DE MADEIRA ALMISCAR NO LADO.
MAS NO MOMENTO ESTOU LIDANDO COM MINHA PRÓPRIA COMPANHIA
COM MEU PROPRIO EU E DIVERSOS EU'S QUE ME CONSOMEM....
BEM ESTIVE RELENDO ALGUNS TEXTOS ANTIGOS MEUS E TENHO ALGUNS ESCLARECIMENTOS A FAZER
1) NUNCA FUI ADVOGADA, SEMPRE FOI UM SONHO MEU.
2) FUI PROFESSORA AUXILIAR MAS ME CANSEI DA PROFISSÃO E FUI TRABALHAR NO COMÉRCIO COMO BALCONISTA E OPERADORA DE CAIXA.
3) SEMPRE SONHEI EM SER ATRIZ
A VIDA É UMA CAIXINHA DE SURPRESAS E TEMOS QUE IR ATRAS DO NOSSOS SONHOS E DO QUE NOS FAZ BEM.
LÓGICO QUE SONHO EM ENCONTRAR UMA PESSOA BACANA NA MINHA VIDA, MAS PRIMEIRO QUERO CUIDAR DE MIM, DA MINHA SAÚDE FÍSICA, MENTAL E ESPIRITUAL
PRA QUANDO A PESSOA CERTA CHEGAR VER QUANTAS QUALIDADES EU TENHO A OFERECER E QUE ELAS SEJAM MAIORES QUE MEUS DEFEITOS.
ESSE É MEU PROPÓSITO.
ESSE MÊS É O MÊS DO MEU ANIVERÁRIO E DIA 29 DE JULHO EU FAÇO 30 ANOS
EU NOTO QUANTA COISA SE PASSOU...
QUANTAS DIFICUDADES EU VENCI
E POSSO DIZER ESTOU AQUI FIRME E FORTE
VENCI UMA BATALHA
VENCI UMA INTERNAÇÃO
POSSO FAZER MEU TRATAMENTO EM CASA
SAI DA EUFORIA
TOMEI CONCIÊNCIA DE QUANTO ESTAVA GASTANDO
COMPUSIVAMENTE.
FOI POR ESSA E OUTRAS RAZÕES QUE FUI INTERNADA.
MAS GRAÇAS A DEUS ESTOU EM CASA AGORA!!!!
BEM TUDO NA VIDA É SUPERAÇÃO
MAS CONFESSO QUE SEMPRE ROLA UM MEDO DE VOLTAR PRA AQUELE LUGAR
POR ISSO QUE EU PROCURO FAZER MEU TRATAMENTO DIREITINHO
FORÇA FOCO E FÉ
EM DEUS, POIS QUEM TEM DEUS TEM TUDO
VAMOS QUE VAMOS
VAMOS FAZER ESSE TRATAMENTO DAR CERTO
TENHO MUITA FÉ QUE AGORA VAI
CARPE DIEM
21:52h
FÊNIX E DÁLIA NEGRA
BRASIL DE NÁRNIA
PLATÃO BIOGRAFIA
Platão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Platão (desambiguação).
Platão | |
---|---|
Busto de Platão Cópia em mármore do busto de Platão feito por Silanião, ca. 370 | |
Nome completo | Πλάτων |
Escola/Tradição: | Platonismo |
Data de nascimento: | 428/427 a.C. |
Local: | Atenas, Grécia Antiga |
Data de falecimento | 348/347 a.C. |
Local: | Atenas |
Principais interesses: | Retórica, Arte, Literatura, Epistemologia, Justiça, Virtude, Política, Educação, Militarismo, Filosofia |
Influências: | Sócrates, Homero, Hesíodo, Aristófanes, Protágoras de Abdera, Parmênides, Pitágoras, Heráclito, Orfismo |
Influenciados: | A maioria dos filósofos ocidentais, incluindo Aristóteles, Agostinho de Hipona, Neoplatonismo, Cícero, Plutarco, Estoicismo, Plotino, Anselmo de Cantuária, Maquiavel, Descartes, Hobbes, Leibniz, Mill, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche, Heidegger, Arendt, Gadamer, Imam Khomeini, Bertrand Russell e vários outros filósofos e teólogos |
Platão era um racionalista, realista, idealista e dualista e a ele tem sido associadas muitas das ideias que inspiraram essas filosofias mais tarde.[12]
Vida
Série de artigos sobre |
Platão |
---|
Alegorias e metáforas |
Artigos relacionados |
Origem
A mãe de Platão era Perictíone, cuja família gabava-se de um relacionamento com o famoso legislador e poeta lírico ateniense Sólon.[13] Perictíone era irmã de Cármides e sobrinha de Crítias, ambas figuras proeminentes na época da Tirania dos Trinta, a breve oligarquia que se seguiu sobre o colapso de Atenas no final da Guerra do Peloponeso (404–403 a.C).[14] Além do próprio Platão, Aristão e Perictíone tiveram outros três filhos: Adimanto, Glaucão e uma filha, Potone, a mãe de Espeusipo (então o sobrinho e sucessor de Platão como chefe de sua Academia).[14] De acordo com A República, Adimanto e Glaucão eram mais velhos que Platão.[15] No entanto, na Memorabilia, Xenofonte apresenta Glaucão como sendo mais novo que Platão.[16]Aristão[17] parece ter morrido na infância de Platão, embora a data exata de sua morte seja desconhecida[18]. Perictíone então casou-se com Perilampes, irmão de sua mãe[19] que tinha servido muitas vezes como embaixador para a corte persa e era um amigo de Péricles, líder da facção democrática em Atenas.[20]
Em contraste com a sua reticência sobre si mesmo, Platão muitas vezes introduziu seus ilustres parentes em seus diálogos, ou a eles referenciou com alguma precisão: Cármides tem um diálogo com o seu nome; Crítias fala tanto em Cármides quanto em Protágoras ; e Adimanto e Glaucão têm trechos importantes em A República.[21] Estas e outras referências sugerem uma quantidade considerável de orgulho da família e nos permitem reconstruir a árvore genealógica de Platão. De acordo com Burnet, "a cena de abertura de Cármides é uma glorificação de toda [família] ligação... os diálogos de Platão não são apenas um memorial para Sócrates, mas também sobre os dias mais felizes de sua própria família."[22].
Infância e juventude
Platão nasceu em Atenas,[23] provavelmente em 427-428 a.C.[24] (no sétimo dia do mês Thargêliốn[25]), cerca de um ano após a morte do estadista Péricles,[24] e morreu em 348 a.C.[24] (no primeiro ano da 108a Olimpíada[26]).A data tradicional do nascimento de Platão (428/427) é baseada em uma interpretação dúbia de Diógenes Laércio, que afirma: "Quando Sócrates foi embora, Platão se juntou a Crátilo e Hermógenes, que filosofou à maneira de Parmênides. Então, aos vinte e oito anos, segundo Hermodoro, Platão foi para Euclides, em Megara."[27] Em sua Sétima Carta, Platão observa que a sua idade coincidiu com a tomada do poder pelos Trinta Tiranos, comentando: "Mas um jovem com idade inferior a vinte seria motivo de chacota se tentasse entrar na arena política". Assim, a data de nascimento de Platão seria 424/423.[27]
De acordo com Diógenes Laércio, o filósofo foi nomeado Arístocles, como seu avô, mas seu treinador de luta, Aristão de Argos, o apelidou de Platon, que significa "grande", por conta de sua figura robusta.[28] De acordo com as fontes mencionadas por Diógenes (todas datam do período alexandrino), Platão derivou seu nome a partir da "amplitude" (platytês) de sua eloquência, ou então, porque possuía a fronte (platýs) larga.[29] Estudiosos recentes têm argumentado que a lenda sobre seu nome ser Aristocles originou-se no período helenístico.[30]Platão era um nome comum, dos quais 31 casos são conhecidos apenas em Atenas.[31] A juventude de Platão transcorreu em meio a agitações políticas e a desordens devido à Guerra do Peloponeso, à instabilidade política reinante na cidade de Atenas que foi tomada pela Oligarquia dos Quatrocentos e assim submeteu-se ao governo dos Trinta Tiranos.[32]
Apuleio nos informa que Espeusipo elogiou a rapidez mental e a modéstia de Platão como os "primeiros frutos de sua juventude infundidos com muito trabalho e amor ao estudo".[33] Platão deve ter sido instruído em gramática, música e ginástica pelos professores mais ilustres do seu tempo.[34] Dicearco foi mais longe a ponto de dizer que Platão lutou nos jogos de Jogos Ístmicos.[35] Platão também tinha frequentado cursos de filosofia, antes de conhecer Sócrates, mas primeiro ele se familiarizou com Crátilo (um discípulo de Heráclito, um proeminente filósofo grego pré-socrático) e as doutrinas de Heráclito.[36]
Afastamento da política e primeira viagem
Após o término da guerra em Atenas, em cerca de 404 a.C, auxiliado pelo reinado espartano vitorioso, o terror da Tirania dos Trinta começou, e entre seu membros, incluía-se parentes de Platão: o primo e o irmão de sua mãe, Crítias e Cármides, que participaram do governo.[32] Platão foi convidado a participar da vida política, mas recusou porque considerou o então regime criminoso.[37] Mas, a situação política após a restauração da democracia ateniense em 403 também o desagradou, sendo um ponto de viragem na vida de Platão, a execução de Sócrates em 399 a.C, que o abalou profundamente, levando-o a avaliiar a ação do Estado contra seu professor, como uma expressão de depravação moral e evidência de um defeito fundamental no sistema político. Ele viu em Atenas a possibilidade e a necessidade de uma maior participação filosófica na vida política e tornou-se um crítico agudo. Essas experiências levaram-no a aprovar a demanda por um estado governado por filósofos.[38]Depois de 399 a.C, Platão foi para Megara com alguns outros socráticos, como hóspedes de Euclides (provavelmente para evitar possíveis perseguições que lhe poderiam sobrevir pelo fato de ter feito parte do círculo socrático). Diógenes Laércio conta que ele "foi a Cirene, juntar-se a Teodoro, o matemático, depois à Itália, com os pitagóricos Filolau e Eurito; e daí para o Egito, avistar-se com os profetas; ele tinha decidido encontrar-se também com os magos, mas a guerras da Ásia o fizeram renunciar a isso"[39] Apesar desse relato de Diógenes Laércio, é posto em dúvida se Platão foi mesmo ao Egito, pois há evidências de que a estadia foi inventada no Egito, para aproximar Platão à tradição de sabedoria egípcia.[40][41]
Primeira viagem à Sicília
Por volta de 388 a.C, Platão empreendeu sua primeira viagem a Sicília.[42] Em Taranto, Platão conheceu os pitagóricos, e o mais proeminente e politicamente bem sucedido entre eles, o estadista Arquitas, que o hospedou e protegeu. A mais famosa fonte da história do resgate de Platão por Arquitas está na Sétima Carta, onde Platão descreve seu envolvimento nos incidentes de seu amigo Dion de Siracusa e Dionísio I, o tirano de Siracusa,[43] Platão esperava influenciar o tirano sobre o ideal do rei-filósofo (exposto em Górgias, anterior à sua viagem), mas logo entrou em conflito com o tirano e sua corte; mas mesmo assim cultivou grande amizade com Díon,[44] parente do tirano, a quem pensou que este pudesse ser um discípulo capaz de se tornar um rei-filósofo.[45] Dionísio I se irritou tanto com Platão a ponto de vendê-lo como escravo[nota 3] a um embaixador espartano de Egina, felizmente tendo sido resgatado por Anicérides de Cirene, que estava em Egina,[46] ou ainda, o navio em que retornava foi capturado por espartanos o que o fez ser mantido como um escravo.[47]Este relatos sobre a primeira estadia em Siracusa são, em grande parte, controversos: os historiadores tradicionais consideram assim os detalhes do encontro entre Platão e o tirano, e a posterior ruptura com ceticismo.[48][49] Em todo caso, Platão teve contato com Dionísio e o resultado foi desfavorável para o filósofo já que sua sinceridade parece ter irritado o governante.[50]
Fundação da escola e ensino
Ver artigo principal: Academia de Platão
Depois de sua primeira viagem à Sicília, por volta de 388 a.C, aos 40 anos, decepcionado com o luxo e os costumes da corte de Dionísio I de Siracusa e de lá é expulso, Platão compra um ginásio perto de Colona, a nordeste de Atenas, nas vizinhanças de um bosque de oliveiras em homenagem ao herói Academo. Ele amplia a propriedade e constrói alojamentos para os estudantes.[42] Os membros da Academia não eram estudantes no sentido moderno da palavra, pois aos jovens, juntavam-se também anciãos; provavelmente todos deviam contribuir para o financiamento das despesas; ademais, o objetivo último da Academia era o saber pelo seu valor ético-político.[51]
Durante duas décadas, Platão assumiu suas funções na Academia e escreveu, nesse período, os diálogos chamados "da maturidade": Fédon, Fedro, Banquete, Menexêno, Eutidemo, Crátilo; começou também a redação de A República.[52]
Segunda viagem à Sicília
Em 366/367 a.C, com a morte de Dionísio e encorajado por Dion, Platão transmite a direção da Academia a Eudóxio e retorna à Sicília.[52] O velho Dionísio morrera em 367, logo após ter sabido que sua peça O Resgate de Heitor, tinha recebido o primeiro prêmio no Festival das Lenaias em Atenas. Seu filho, Dionísio II sucedeu-lhe o trono e Dion era seu conselheiro. Dion teve trabalho em convencer Platão a voltar para Siracusa, ele insistiu com argumentos como a paixão do jovem tirano pela filosofia e educação e que a morte do velho tirano poderiam ser o "destino divino" necessário para que enfim se realizasse a felicidade de um povo livre sob boas leis. Platão por fim, embarcou em 366, para sua segunda viagem à Sicília.[53]Terceira viagem à Sicília
Em 361 a.C, Platão viaja novamente para Siracusa com seus alunos Espeusipo e Xenócrates em um navio enviado por Dionísio II,[55] numa tentativa final de pôr ordem as coisas. Passou quase um ano tentando elaborar algumas medidas práticas para unir os gregos da Sicília em face do perigo cartaginês. No final, a má vontade da facção conservadora provou ser um obstáculo insuperável.[56] Platão conseguiu partir para Atenas em 360 a.C, não sem antes correr algum perigo de morte. Em seguida, Dion recuperou sua posição à força, mas apesar de advertências de Platão, mostrou-se um governante imprudente e acabou assassinado. Ainda assim, Platão incitou os seguidores de Dion a prosseguirem com a antiga política, mas os seus conselhos não foram ouvidos. O destino final da Sicília foi ser conquistada pelos estrangeiros, como Platão previra.[24]Platão escreveu sobre a morte de seu amigo comparando-o a um navegante que antecipa corretamente uma tempestade mas subestima sua força de destruição: "que eram perversos os homens que o puseram por terra, ele sabia, mas não a extensão de sua ignorância, de sua depravação e avidez"[24][57]
Velhice e morte
Ao regressar em 360 a.C, Platão voltou a ensinar e escrever na Academia permanecendo como um autor ativo até a sua morte,[24] em 348/347 a.C., aos oitenta anos de idade;[32] conta-se que fora sepultado no terreno da Academia, para dentro do muro de demarcação da propriedade,[58] ou ainda no jardim da Academia.[59] Com sua morte, a Academia passou a ser dirigida por Espeusipo, forte simpatizante do aspecto matemático da filosofia de Platão.[24]Obra
Houve um período na Idade Média em que quase todas as suas obras eram desconhecidas; mas, antes disso e depois da redescoberta de seus textos (Petrarca, no século XIV, tinha um manuscrito de Platão), Platão foi lido e tomado como ponto de referência.[60]Tradição e autenticidade
Todas as obras de Platão que eram conhecidas na antiguidade foram preservadas, com exceção da palestra sobre o bem, a partir do qual houve um pós-escrito de Aristóteles, que se encontra perdido. Há também obras que foram distribuídas sob o nome de Platão, mas possivelmente ou definitivamente não são genuínas; apesar disso, elas também pertencem ao Corpus Platonicum (o conjunto das obras tradicionalmente atribuída a Platão), mesmo com sua falsidade sendo reconhecida mesmo nos tempos antigos. Um total de 47 obras são reconhecidas por terem sido escritas por Platão ou para o qual ele tomado como o autor.[61]O Corpus platonicum é constituído de diálogos (incluindo Crítias, de final inacabado), a Apologia de Sócrates, uma coleção de 13 cartas[60] e uma coleção de definições, o Horoi. Fora do corpus, há uma coleção de dieresis, mais duas cartas, 32 epigramas e um fragmento de poema (7 hexâmetros) que, com exceção de uma parte desses poemas, não são obras de Platão.[62]
É importante notar que na Antiguidade, vários diálogos considerados como falsamente atribuídos a Platão eram considerados genuínos, e alguns desses fazem parte do Canon de Trásilo, um filósofo e astrólogo alexandrino que serviu na corte de Tibério. Trásilo organizou os Diálogos de modo sistemático em nove grupos, chamados de Tetralogias,[63] cujos escritos foram aceitos como sendo de Platão.[64] Segundo Diógenes Laércio(III, 61), se encontravam na nona tetralogia "uma carta a Aristodemo [de fato a Aristodoro]" (X), duas a Arquitas (IX, XII), quatro a Dionísio II (I, II, III, IV), uma a Hérmias, Erastos e Coriscos (VI), uma a Leodamas (XI), uma a Dion (IV), uma a Perdicas (V) e duas aos parentes de Dion (VII, VIII)".[65] Trásilo criou a seguinte organização:[66]
Forma literária
Com a exceção das Epístolas e da Apologia, todas as outras obras não foram escritas em forma de poemas didáticos ou tratados - como eram escritos a maioria dos escritos filosóficos, - mas em forma de diálogos. A Apologia contém passagens ocasionais de diálogos, onde há um personagem principal, Sócrates, e diferentes interlocutores em debates filosóficos separados por inserções e discursos indiretos, digressões ou passagens mitológicas. Além disso, outros alunos de Sócrates como Xenofonte, Ésquines, Antístenes, Euclides de Megara e Fédon de Elis têm obras escritas na forma de diálogo socrático (Σωκρατικοὶ λόγοι Sokratikoì logoi).[67]Platão foi certamente o representante máximo desse gênero literário, superior a todos os outros e, mesmo, o único representante, pois apenas em seus escritos é que se pode reconhecer a natureza autêntica do filosofar socrático, que nos outros escritores, degenerou em maneirismos;[40] sendo assim, o diálogo, em Platão, é mais do que um gênero literário: é sua forma de fazer filosofia.[68] Nem todos os trabalhos no Corpus de Platão são diálogos. A Apologia parece ser o relato da defesa de Sócrates e seu julgamento, e Menêxeno é um pronunciamento para funeral. As treze cartas são ditas serem de Platão, mas a maioria são rejeitadas pelos pesquisadores modernos como sendo ilegítimas. A Sétima Carta ou Carta VII é uma das mais importantes cuja disputa permanece por dois motivos: (a) oferece detalhes biográficos de Platão e (b) coloca afirmações filosóficas sem paralelos em outros diálogos. Provavelmente a Sétima Carta é uma obra ilegítima e portanto não é uma fonte confiável para conhecer a biografia e filosofia de Platão.[49]
Cronologia
A questão da cronologia ainda continua a gerar opiniões conflitantes. Análises estilométricas[69] dos diálogos demonstram que eles podem ser agrupados em três categorias definidas como obras do período Inicial, Médio e Tardio, embora exista este consenso comum, não há nenhum consenso sobre a ordem em que as obras devem figurar em seus respectivos grupos. Outro método usado para determinar a ordem cronológica dos diálogos se baseia na conexão entre os vários trabalhos. Os estudiosos têm usado a evidência de pontos de vista filosóficos similares nos diálogos para sugerir uma ordem cronológica interna. As referências textuais dentro dos diálogos também ajudam a construir uma cronologia, ainda que existam pouquíssimos casos de um diálogo se referir a outro. Finalmente, a cronologia pode ser determinada a partir do testemunho de fontes antigas.[70]Filosofia
Para Giovanni Reale, os três grandes pontos focais da filosofia de Platão são: a Teoria das Idéias, dos Princípios e do Demiurgo. A obra Fédon engloba todo o quadro da metafísica platônica e enfatiza essas três teorias, mas Platão advertiu os leitores de sua obra sobre a dificuldade existente em compreendê-las.[71]Política
Platão, em sua obra A República, faz uma critica a forma de governo de sua época, pois afirma que os governantes deveriam brigar para não governar, como brigam para chegar ao poder. Diz, ainda, que o verdadeiro chefe não nasce para atender os interesses de si próprio, mas sim de toda a coletividade a ele subordinada.
Dessa forma, entende-se que a critica de Platão estava ligada ao governo que fcriava leis visando seus interesses, e os determinando como justo, entretanto, punindo como injusto aquele que transgredir suas regras, uma vez que o elegido para governar poderia ser o mais votado, mas não sendo, portanto, o mais preparado para aquela função.
Nesse sentido, Platão afirma que " Efetivamente, arriscar-nos-íamos, se houvesse um Estado de homens de bem, a que houvesse competições para não governar, como agora as há para alcançar o poder, e tornar-se-ia, então evidente do verdadeiro chefe não nasceu para velar pela sua conveniência, mas pela dos seus subordinados. (Platão, A República, p. 34)".[72]
Conclui-se que, deve se buscar uma harmonia entre o governante e o seus subordinados, em outras palavras, o ideal de Estado deveria corresponder ao ideal de homem.
Teoria das Ideias
A Teoria das Ideias ou Teoria das Formas afirma que formas (ou ideias) abstratas não-materiais (mas substanciais e imutáveis) é que possuem o tipo mais alto e mais fundamental da realidade e não o mundo material mutável conhecido por nós através dos sentidos.[73] Em uma analogia de Reale, as coisas que captamos com os "olhos do corpo" são formas físicas, as coisas que captamos com os "olhos da alma" são as formas não-físicas;[74] o ver da inteligência capta formas inteligíveis que são as essências puras. As Ideias são as essências eternas do bem, do belo etc. Para Platão, há uma conexão metafísica entre a visão do olho da alma e o objeto em razão do qual tal visão não existe.[75] Este "mais real do que o que vemos habitualmente" é descrito em sua Alegoria da caverna.[76]Epistemologia
Ver artigo principal: Epistemologia platônica
Muitos têm interpretado que Platão afirma — e mesmo foi o primeiro a escrever — que conhecimento é crença verdadeira justificada, uma visão influente que informou o desenvolvimentos futuro da epistemologia.[77] Esta interpretação é parcialmente baseada na uma leitura do Teeteto ,no qual Platão argumenta que o conhecimento se distingue da mera crença verdadeira porque o conhecedor deve ter uma "conta" do objeto de sua crença verdadeira (Teeteto 201C-d).Ess mesma teoria pode novamente ser vista no Mênon, onde é sugerido que a crença verdadeira pode ser aumentada para o nível de conhecimento, se está ligada a uma conta quanto à questão do "por que" o objeto da verdadeira crença é assim definido (Mênon 97d-98a).[78] Muitos anos depois, Edmund Gettier demonstraria os problemas das crenças verdadeiras justificadas no contexto do conhecimento.[79][80] Dialética
A dialética de Platão não é um método simples e linear, mas um conjunto de procedimentos, conhecimentos e comportamentos desenvolvidos sempre em relação a determinados problemas ou "conteúdos" filosóficos.[81] O papel da dialética no pensamento de Platão é contestada, mas existem duas interpretações principais: a dialética platônica é tipo de raciocínio ou um método de intuição.[82] Simon Blackburn adota o primeiro, dizendo que a dialética de Platão é "o processo de extrair a verdade por meio de perguntas destinadas a abrir o que já é implicitamente conhecida, ou de expor as contradições e confusões de posição de um oponente".[83] Karl Popper afirma que a dialética é a arte da intuição para "visualizar os originais divinos, as formas ou ideias, de desvendar o grande mistério por trás do comum mundo das aparências do cotidiano do homem."[84]Ética e justiça
Na República, Platão define a justiça como a vontade de um cidadão de exercer sua profissão e atingir seu nível pré-determinado e não interferir em outros assuntos,[85] Para que a justiça tenha alguma validade, ela terá que ser uma virtude e, portando, contribuidora de modo constitutivo para a boa vida de quem é justo.[86]Na filosofia de Platão, é possível visualizar duas modalidades de justiça: uma, absoluta, e outra, relativa. A justiça relativa é a justiça humana que espelha-se nos princípios da alma e tenta dela se aproximar.[87] Platão situa a justiça humana como uma virtude indispensável à vida em comunidade, é ela que propicia a convivência harmônica e cooperativa entre os seres humanos em coletividade.[88]
Conceitos
Anima mundi
Ver: Anima mundi
Considerada por Platão como o princípio do cosmos e fonte de todas as almas individuais,[89] o termo é um conceito cosmológico de uma alma compartilhada ou força regente do universo pela qual o pensamento divino pode se manisfestar em leis que afetam a matéria. O termo foi criado por Platão pela primeira vez na obra República[90] ou ainda na obra Timeu.[91] Demiurgo
Ver: Demiurgo
O uso filosófico e o substantivo próprio derivam do diálogo Timeu,[92] a causa do universo,[93] de acordo com a exigência de que tudo que sofre transformação ou geração (genesis) sofre-a em virtude de uma causa.[93] A meta perseguida pelo demiurgo platônico é o bem do universo que ele tenta construir.[94] Este bem é recorrentemente descrito em termos de ordem,[95] Platão descreve o demiurgo como uma figura neutra (não-dualista), indiferente ao bem ou ao mal,[96] Legado
Apesar de sua popularidade ter flutuado ao longo dos anos, as obras de Platão nunca ficaram sem leitores, desde o tempo em que foram escritas.[97] O pensamento de Platão é muitas vezes comparado com a de seu aluno mais famoso, Aristóteles, cuja reputação, durante a Idade Média ocidental, eclipsou tão completamente a reputação de Platão que os filósofos escolásticos referiam-se a Aristóteles como "o Filósofo". No entanto, no Império Bizantino, o estudo de Platão continuou.Os filósofos escolásticos medievais não tinham acesso à maioria das obras de Platão, nem o conhecimento de grego necessário para lê-los. Os escritos originais de Platão estavam essencialmente perdidos para a civilização ocidental, até que foram trazidos de Constantinopla no século de sua queda, por Gemisto Pletão. Acredita-se que Pletão passou uma cópia dos diálogos platônicos para Cosme de Médici em 1438/39 durante o Conselho de Ferrara,[98] quando foi chamado para unificar as Igrejas grega e latina e então foi transferido para Florença onde fez uma palestra sobre a relação e as diferenças de Platão e Aristóteles; assim, Pletão teria influenciado Cosme com seu entusiasmo.[99]
Durante a Era de Ouro Islâmica, estudiosos persas e árabes traduziram muito de Platão para o árabe e escreveram comentários e interpretações sobre Platão, Aristóteles e obras de outros filósofos Platonistas (ver Al-Farabi, Avicena, Averróis, Hunayn ibn Ishaq). Muitos desses comentários sobre Platão foram traduzidos do árabe para o latim e, como tal, influenciaram filósofos escolásticos medievais.[100]
Filósofos ocidentais notáveis continuaram a recorrer a obra de Platão desde aquela época. A influência de Platão tem sido especialmente forte em matemática e ciências. Ele ajudou a fazer a distinção entre a matemática pura e a matemática aplicada, ampliando o fosso entre a "aritmética", agora chamada de teoria dos números e "logística", agora chamada de aritmética. Ele considerou a logística como apropriada para homens de negócios, enquanto os homens de guerra "devem aprender a arte de números ou ele não vai saber como reunir suas tropas", e a aritmética era apropriada para os filósofos "porque precisa emergir do mar de mudanças e lançar mão do verdadeiro ser".[101]
Segundo Stephen Körner, o platonismo é "tendência natural do matemático", o que pode ser confirmado por nomes destacados de matemáticos que se reconhecem platônicos como Gottlob Frege, Bertrand Russell, A. N. Whitehead, Heinrich Scholz, Kurt Gödel, Alonzo Church, Georg Cantor etc. Partindo de Galileu, existe uma extensa tradição do platonismo fisicalista que vai até Werner Heisenberg, Roger Penrose, Frank Tipler, Stephen Hawking e muitos outros.[102]
Gödel, responsável por alguns dos mais importantes resultados da lógica matemática do século XX, por exemplo, foi um platonista da velha escola que, como Platão, acreditava na existência independente de formas matemáticas que ele identificou aos conceitos matemáticos, como os de conjuntos, número real etc.[103]
Leo Strauss é considerado por alguns como o principal pensador envolvido na recuperação do pensamento platônico em sua forma mais política e menos metafísica. Profundamente influenciado por Nietzsche e Heidegger, Strauss, no entanto, rejeita a condenação de Platão e olha para seus diálogos como uma solução para o que todos os três pensadores reconhecem como "a crise do Ocidente".[104] Ele também era contra a disseminação maciça do conhecimento baseando-se em Platão, já que as pessoas não tendo a vocação para lidar com a verdade, apoiariam propostas antiéticas.[105]
Hobbes considerou Platão como o melhor filósofo da Antiguidade clássica, pela razão de sua filosofia ter como como ponto de partida ideias, enquanto que Aristóteles partia de palavras. Para Hobbes, Platão estaria apto a elaborar uma filosofia política por evitar conclusões falaciosas acerca do "o que é", "o que foi", "o que deveria ser".[106][107]
No século XX, os metafísicos René Guénon e Frithjof Schuon, foram dois influentes autores que re-elaboraram e atualizaram em linguagem contemporânea o pensamento universal e perene de Platão, por eles visto como um eminente representante da Filosofia Perene. Nos livros de ambos, como em A Crise do Mundo Moderno e O Reino da Quantidade, de Guénon, e A Unidade Transcendente das Religiões,[108] Forma e Substância nas Religões[109] e O Homem no Universo, de Schuon, as ideias de Platão são expostas e discutidas em profundidade.
Notas
- Ir para cima ↑ Diógenes Laércio menciona que Platão "nasceu, segundo alguns escritores, em Egina, na casa de Fidíades, filho de Tales". Diógenes menciona como uma de suas fontes a História Universal de Favorino. De acordo com Favorino, Aristão, pai de Platão, e sua família, foram enviados por Atenas para fixarem-se como clerúquios (colonos mantendo sua cidadania ateniense) na ilha de Egina, de onde foram expulsos pelos espartanos após Platão nascer lá.[2] Nails indica, no entanto, que não há registro de qualquer expulsão de atenienses de Aegina por parte dos espartanos entre 431 e 411 a.C.[3] Por outro lado, no Tratado de Nicias, Egina foi silenciosamente deixada sob o controle de Atenas, e não foi até o verão de 411 a.C. que os espartanos invadiram a ilha. Egina é considerada como o local de nascimento de Platão também segunda a Suda.[4]
- Ir para cima ↑ O gramático Apolodoro de Atenas argumenta, nas suas Crônicas, que Platão nasceu no primeiro ano da 88ª Olimpíada (427 a.C.), no sétimo dia do mês de Targélion; de acordo com esta tradição, o deus Apolo teria nascido neste dia.[5] De acordo com outro biógrafo seu, Neantes, Platão teria 84 anos de idade ao morrer.[5] De acordo com a versão de Neantes, Platão era seis anos mais novo que Isócrates, e teria portanto nascido no segundo ano da 87ª Olimpíada, ano da morte de Péricles (429 a.C.).[6] De acordo com a Suda, Platão teria nascido em Egina, na 88ª Olimpíada, em meio à fase preliminar da Guerra do Peloponeso, e teria vivido 82 anos.[4] Para o estudioso inglês do século XVI, sir Thomas Browne, Platão teria nascido de fato na 88ª Olimpíada;[7] o célebre platonista do Renascimento celebrava o nascimento de Platão no dia 7 de novembro.[8] Já para o filólogo alemão Ulrich von Wilamowitz-Moellendorff, Platão teria nascido quando Diótimos era arconte epônimo, mais especificamente entre 29 de julho de 428 a.C. e 24 de julho de 427 a.C.[9] O filólogo grego acredita que o filósofo teria nascido em 26 ou 27 de maio de 427 a.C., enquanto o filósofo britânico Jonathan Barnes estipula 428 a.C. como o ano de nascimento de Platão.[10] Já a filósofa americana Debra Nails alega que Platão teria nascido em 424/423 a.C.[8]
- Ir para cima ↑ Ou fora forçado a desembarcar em Egina que se encontrava em Guerra com Atenas e Platão tenha sido detido como escravo
- Ir para cima ↑ Diógenes Laércio menciona que Platão "nasceu, segundo alguns escritores, em Egina, na casa de Fidíades, filho de Tales". Diógenes menciona como uma de suas fontes a História Universal de Favorino. De acordo com Favorino, Aristão, pai de Platão, e sua família, foram enviados por Atenas para fixarem-se como clerúquios (colonos mantendo sua cidadania ateniense) na ilha de Egina, de onde foram expulsos pelos espartanos após Platão nascer lá.[2] Nails indica, no entanto, que não há registro de qualquer expulsão de atenienses de Aegina por parte dos espartanos entre 431 e 411 a.C.[3] Por outro lado, no Tratado de Nicias, Egina foi silenciosamente deixada sob o controle de Atenas, e não foi até o verão de 411 a.C. que os espartanos invadiram a ilha. Egina é considerada como o local de nascimento de Platão também segunda a Suda.[4]
- Ir para cima ↑ O gramático Apolodoro de Atenas argumenta, nas suas Crônicas, que Platão nasceu no primeiro ano da 88ª Olimpíada (427 a.C.), no sétimo dia do mês de Targélion; de acordo com esta tradição, o deus Apolo teria nascido neste dia.[5] De acordo com outro biógrafo seu, Neantes, Platão teria 84 anos de idade ao morrer.[5] De acordo com a versão de Neantes, Platão era seis anos mais novo que Isócrates, e teria portanto nascido no segundo ano da 87ª Olimpíada, ano da morte de Péricles (429 a.C.).[6] De acordo com a Suda, Platão teria nascido em Egina, na 88ª Olimpíada, em meio à fase preliminar da Guerra do Peloponeso, e teria vivido 82 anos.[4] Para o estudioso inglês do século XVI, sir Thomas Browne, Platão teria nascido de fato na 88ª Olimpíada;[7] o célebre platonista do Renascimento celebrava o nascimento de Platão no dia 7 de novembro.[8] Já para o filólogo alemão Ulrich von Wilamowitz-Moellendorff, Platão teria nascido quando Diótimos era arconte epônimo, mais especificamente entre 29 de julho de 428 a.C. e 24 de julho de 427 a.C.[9] O filólogo grego acredita que o filósofo teria nascido em 26 ou 27 de maio de 427 a.C., enquanto o filósofo britânico Jonathan Barnes estipula 428 a.C. como o ano de nascimento de Platão.[10] Já a filósofa americana Debra Nails alega que Platão teria nascido em 424/423 a.C.[8]
- Ir para cima ↑ Ou fora forçado a desembarcar em Egina que se encontrava em Guerra com Atenas e Platão tenha sido detido como escravo
- Ir para cimFONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Platão
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